HISTÓRICO
DA IGREJA
ELIZABETE LAGUARDIA “BETHINHA” INICIOU A OBRA EM JANUÁRIA EM 1976
PASTORES QUE FORAM
RESPONSÁVEIS PELA IGREJA DE JANUÁRIA NO INÍCIO
“ Vede entre os gentios e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos;
porque realizarei em vossos dias uma obra que vós não crereis, quando for
contada ” (Habacuque 1:5)
RETIRO NA FAZENDA DE DONA ALGUSTA
TEMPLO CONSTRUIDO
EM JANUÁRIA EM, CONSAGRADO EM 08
DE JANEIRO DE 1984
CONSAGRAÇÃO DO
LOTE DA IGREJA
BANCOS DA IGREJA SENDO ENVERNIZADOS
RESUMO HISTÓRICO
No
ano de 1976, uma jovem chamada
Elizabeth Laguardia (conhecida como Betinha) chega em Januária, vinda da cidade
de Caratinga (que distava de Januária 800 km), lá ela frequentava a igreja
Cristã Presbiteriana (nome de nossa igreja antes de passar a ser chamada “
Igreja Cristã Maranata ”. Veio para trabalhar na agência do banco do Brasil. Ao
chegar em Januária não conhecia ninguém e foi morar temporariamente na casa de
uma senhora viúva e idosa, conhecida como dona Maria.
Por Januária não ter a igreja que ela
frequentava , começou então a visitar outra denominação, dada a necessidade de cultuar
ao Senhor e ter também um convívio com outros irmãos, e lá pediu ao pastor para
implantar madruga na igreja e ainda que se fizesse exercício dos dons
espirituais, para que o Espírito Santo pudesse visitar o povo e falar aos seus
corações, porém ele recusou a fazer qualquer tipo de mudança em sua igreja, por
essa razão não foi possível permanecer ali, pelo fato deles não crerem nos dons
espirituais, coisa que ela, por conhecer a Palavra de Deus, cria veementemente
(I Coríntios 12:1 a 12).
Bethinha
era jovem, mas determinada e trouxe consigo dois objetivos distintos:
Primeiro:
Trabalhar para manter uma família de muitos irmãos, pois era ela a mais velha e
sua mãe havia falecido, deixando-a responsável por criá-los. Pensava consigo
que ficaria pouco tempo em Januária, porém em sonhos o Senhor lhe falou que ela
só retornaria para Caratinga em 1978, o que se cumpriu.
Segundo: Sendo crente da igreja
Cristã Presbiteriana de Caratinga, essa seria a oportunidade que Deus estava
lhe concedendo de levar à sua Palavra aos moradores de Januária.
E não podendo ficar mais num lugar onde o
Espírito Santo não tinha liberdade de operar, que a Bethinha fez o culto pela
primeira vez em Januária, na sala da casa de um casal, Antônio Trindade (Toninho
) e Maria do Carmo. Ele também veio de Caratinga para trabalhar no banco do
Brasil e sua casa ficava em frente à casa onde a Betinha morava. Na pequena
sala havia apenas alguns bancos sem encosto e uma mesinha que servia de púlpito.
Estava distante de sua igreja e de sua cidade, contudo ela recebia toda
orientação necessária do pastor Jabes, que era da igreja de Caratinga.
E assim os cultos começaram a ser feitos
colocando-se em prática a revelação do Senhor que era o iniciar com o Clamor
pelo Sangue de Jesus, a seguir o período de Louvor onde havia glorificações,
intercessões seguidas da pregação da Palavra, enfim um culto oficial e se fazia
tudo “em nome de Jesus”. Colocou-se em prática aquilo que ela aprendera ou
seja: a madrugada, o jejum, a consulta a Palavra. A primeira a visitar a igreja
foi uma moça chamada Glória, esta chegou até mesmo a ir no Maanaim. Pouco tempo
depois Betinha deixou a casa da dona Maria e mudou-se para uma casa também muito
humilde, situada na rua Dom Joaquim n 70, (casa esta que outrora havia sido um
local de prostituição) e em razão disso um dia um homem chegou na porta
perguntando pela dona da casa e quando este foi atendido a informação que lhe
foi dada é que aquela casa agora era uma igreja evangélica, chamada Igreja
Cristã Presbiteriana.
E assim Deus escolheu um
local que antes imperava o pecado para agora superabundar sua graça, seu poder
e sua glória e como está escrito: Porque agora escolhi e santifiquei esta
casa, para que o meu nome esteja nela perpetuamente; e nela estarão fixos os
meus olhos e o meu coração todos os dias. (II Crônicas 7:16).
IGREJA CRISTÃ MARANATA NA RUA DOM JOAQUIM 70 – ( De 1976 a 1984 ) - Bethinha
Com a mudança foi possível trazer para
morar consigo sua irmã Helenice, que passou a lhe fazer companhia e que por
saber tocar violão se tornou oficialmente a primeira instrumentista da igreja. Posteriormente
com o retorno da Helenice a Bethinha trouxe seu irmão Ronald para ficar com
ela.
A pedido de um colega de trabalho, recebeu
também para morar ali duas colegas do banco, o que aceitou, porém a condição
seria que a presença delas não a impediria de fazer todos os dias o culto de
madrugada (5:00 hs ) outra condição seria que elas deveriam respeitar aquele local,
ouvindo somente louvores de adoração a Deus e não poderiam de forma alguma levar
bebida alcóolica para lá. O fato de não serem crentes não impediu que se
tornassem muito amigas, tendo assim um excelente convívio, onde pode falar
muito de Jesus para elas. Mesmo estando
num lugar tão distante de sua cidade de origem (Caratinga-MG), distante da
igreja, do seu noivo, dos amigos e da maior parte de sua família, ainda assim o
Senhor Jesus se fazia presente, através da visitação do Espírito Santo, principalmente
quando abria as portas do pequeno salão no horário das 20:00 horas para a
realização do culto, onde a única participante era a princípio ela, o que não a
impedia de fazer a pregação da palavra (pregava para si própria). E assim a semente da Palavra de Deus ia sendo
semeada e a voz do Senhor ecoava da Eternidade dizendo: “Realizarei uma grande Obra nesta cidade”
e foi a certeza do cumprimento dessa promessa que lhe
deu força para prosseguir na sua tão nobre missão. E assim aos poucos, aquele
salãozinho foi chamando a atenção dos moradores de Januária que ora
passavam por ali. Mesmo sendo à princípio somente ela e sua irmã, depois ela e
seu irmão Ronald.
Apesar das muitas
dificuldades que ali encontrou, não desanimou de forma alguma, antes seu
coração encheu-se de amor pelas almas perdidas e um imenso desejo de realizar a
Obra de Deus, revelada pelo Espírito Santo.
No princípio da Obra o Senhor mostrou em uma
visão que, “uma flor rompendo um solo de cimento para crescer e o
discernimento foi que seria muito difícil a Obra na cidade de Januária, mas apesar
das dificuldades aquela flor brotaria”
Em 06
de setembro de 1976 veio a Januária o primeiro pastor da igreja, se chamava Jabes
, trazendo consigo sua esposa e seus
filhos: Heber (tocava muito bem violão), Jeanine e Jabim. Sua família sempre esteve
presente na assistência a igreja de Januária, era um exemplo de família cristã,
sempre muito unida, ficaram na casa da Bethinha.
Pr Jabes com esposa e filha - 2015
Em suas
férias Bethinha viajou para Caratinga, vindo então a Januária o pastor Jonas,
que desejava vir a cidade e deu assim a primeira ceia na rua Dom Joaquim n 70 para
o casal Toninho e Carminha, já que não havia ainda novos convertidos na igreja e
nesse culto o Senhor revelou para ele que aqui nas redondezas seria como um
Maanaim
Em 1977 com a ajuda de um casal que veio de
Vitória, ele conhecido como Falcão quem fez a pregação, Helenice sua irmã e uma
amiga, juntos fazem a primeira evangelização em Januária, na praça Getúlio
Vargas. E essas cinco pessoas, dotadas de muita fé no coração, anunciaram a
Palavra de Deus, cantando louvores e distribuindo folhetos.
E foi assim que Odete
Borges naquele dia foi evangelizada (O Senhor revelou que ela seria uma grande
ajudadora na sua Obra, mostrou também através de uma visão a presença de um
exército de anjos operando com poder naquele lugar. Naquela mesma semana deu-se
continuidade ao trabalho evangelístico, pois foi feita a primeira serenata,
onde na direção do Espírito Santo, alguns louvores foram entoados na porta da
casa da dona Odete, o que ouvindo sua filha Márcia ficou maravilhada e já no
dia seguinte foi fazer uma visita a igreja da Bethinha, como dizia ela, e assim
aconteceu o chamado da primeira pessoa a integrar o rol de membros da igreja:
Marcia Campos. Logo em seguida sua mãe veio também, trazendo consigo suas
outras filhas: Dora e Vanuza (ainda muito criança). Dona Odete como foi
profetizado foi uma guerreira na fé, ficou viúva muito nova (1980) e com isso a
grande responsabilidade de sustentar sua família (3 filhas e 2 filhos), porém
jamais desanimou ou negou a fé, antes testemunhava do poder de Deus e da grande
Obra que estava sendo realizada e falava de Jesus para todo mundo, falou para o
bispo, padre, médico, advogado, vendedor ambulante que passava por sua porta,
enfim não se intimidava diante de nada ou ninguém mesmo.
Certo
dia ela comprou algo na mão de um vendedor e quando ele retornou para receber o
dinheiro ela disse que pagaria, mas só se ele fosse na igreja e ele foi. A
igreja era conhecida como” a igreja de Odete Borges”
Quando a Bethinha levou a Márcia e o
Paulinho ao Maanaim pela primeira vez, a Marcia pôde sentir mais de perto a
Presença de Deus, pois houve batismo e o Senhor permitiu que ela descesse as
águas , e com isso ela se tornou oficialmente a primeira membro da igreja,
através do batismo nas águas. Quanto ao
Paulinho o Senhor não permitiu que ele se batizasse, não era o momento ainda
Após ter batizado a Marcia não poderia deixar de voltar ao Maanaim e dessa vez
levando a Rusarinha , uma nova convertida, na esperança que ela também tivesse
uma experiência com o Senhor e transformasse sua vida.
Outra jovem também foi agregada ao rebanho, Conceição Sá, que não recebeu convite
de ninguém, mas a experiência que marcou sua vida é que ela foi levada pelo
Espirito Santo a entrar naquela humilde igreja e a acha maravilhosa a pregação
da Palavra que falava tão somente da salvação da alma do pecador e da volta de
Jesus, para levar um povo para morar com Ele na Eternidade. Conceição assim que se
converteu foi com Bethinha na Grande Reunião, ocorrida em Vitória em 1976.
Dora Borges,
Conceição, Marcia e Raimunda
Vez ou outra passava pela igreja de Januária
o pastor Silvano e sua família, que vinham do Rio de Janeiro, em direção a Agrovila,
Ramalho (Bahia), onde possuía uma fazenda.
Esporadicamente obreiros eram enviados de
Caratinga para ajudarem a dar assistência ao trabalho, mas isso era raro, dada
a distância. Sempre que saia de férias Bethinha deixava alguém na igreja e foi
assim com seu irmão Marcio, com o obreiro Adilson e Paulinho.
Posteriormente passaram a fazer parte do rol
de membros a Ritinha, dona Dulce e seu filho Alexandre, dona Carminha, Carlos
(conhecido como Cacau), Raimunda e assim cada novo convertido que entrava
naquela humilde e pequenina sala e que passava a integrar o rol de membros, fazia
cumprir a promessa do Senhor que era salvar muitas pessoas na cidade de
Januária.
Bethinha e Ritinha
E conforme o Senhor havia mostrado com
relação ao retorno da Bethinha a profecia se cumpriu, pois, exatamente dois
anos depois (1978) ela voltou para sua cidade de origem que era Caratinga.
Mas ficou a Palavra do
Senhor e a promessa que a Obra não ia parar, mas que agora Ele salvaria outras
pessoas e as usaria para dar continuidade ao projeto de salvação de vidas e
assim grandes coisas Ele realizaria na cidade de Januária. Alguém lhe disse que
com o retorno dela a Caratinga a igreja iria fechar ao que ela respondeu: “ Se
essa Obra for minha vai fechar, mas se for de Deus vai se expandir para que o
nome Dele seja glorificado”!
Antes de retornar para Caratinga, foi
realizada a compra de um lote, já com a previsão de se construir um templo na
cidade de Januária, o que veio a acontecer anos depois, porém não no mesmo
terreno, que era perto do posto Pioneiro, pois pelo mesmo estar localizado
numa baixada, propícia a alagamento, fez-se uma troca de terrenos, sendo o
mesmo onde hoje está o templo da igreja central.
MINISTÉRIO DO PASTOR JABES -
Com o retorno da irmã para sua cidade a
igreja continuou a ser assistida pelo pastor Jabis, que também vinha de
Caratinga de tempos em tempos, trazendo consigo como sempre sua família e ainda
um pequeno grupo de irmãos para a realização dos cultos e a presença deles
sempre trazia muita alegria para a igreja. Numa dessas ocasiões ele trouxe
consigo o pastor Miguel, na época noivo da Bethinha.
Pouco a pouco as pessoas foram sendo chamadas
pelo Senhor e em 1979 após visitar a igreja algumas vezes o Senhor chama para a
sua Obra a jovem Aldinha que tinha apenas 15 anos e com a saída da Bethinha,
assumiu pela misericórdia do Senhor, as pregações da Palavra, enquanto que a
Conceição e o Carlos eram mais usados para fazerem o período do louvor, já a
Márcia era a responsável por tocar violão e algumas vezes também pregava. Tempos
depois a também muito jovem Dora Borges (14 anos) recebe do Senhor a vocação
para a pregação da Palavra.
Final de 1978 e início de1979 foi um marco
na vida da igreja, pois sem a ajuda de sua pioneira, os irmãos agora teriam que
prosseguir buscando suas próprias experiências e foi assim que o Senhor começou
a operar batizando com o Espirito Santo e concedendo dons espirituais. Foi
concedido a igreja o dom de línguas e posteriormente o de interpretação das línguas,
era a presença do Senhor dando poder a aquele pequeno grupo para seguir agora
sozinho e assim ter condições de dar continuidade a Obra que havia começado
naquele lugar!
Nesse ano por motivo de enchente na cidade
a rodoviária deixou de funcionar e os ônibus que vinham de Belo Horizonte ou
Montes Claros ficavam do outro lado do rio, sendo que para embarcar era
necessário atravessar o rio de barco e disputar então com um grande número de
pessoas as poucas passagens disponíveis e foi assim que Carlos, Conceição e
Aldinha saíram de casa naquele dia para batalhar por 3 passagens, pois antes da
enchente já haviam feito suas inscrições para irem ao Encontro de jovens que
seria realizado em Vitória-ES, e de forma alguma mesmo em meio a tão grande
dificuldade queriam desistir da benção , porém só conseguiram entrar no ônibus
em meio a muitos empurrões o Carlos e a Conceição.
Desesperada e com medo de ficar para trás a
Aldinha viu os irmãos dentro do ônibus e não tinha o que fazer, quando de
repente, milagrosamente o cobrador em meio a várias pessoas que a empurravam lhe
estende a mão e a coloca dentro do ônibus também.
Aquela experiência encheu o coração deles de
alegria e fé e com isso o nome do Senhor foi muitíssimo glorificado naquele
dia.
MAANAIM EM VITÓRIA (ES)- JANEIRO
DE 1979 (ANO DA ENCHENTE)
Aldinha, pastor
Miguel, Conceição e Carlos
Subida ao monte no Maanaim em 1979
Foram feitos
muitos cultos nos lares dos irmãos, cultos de agradecimento pelas vitórias
alcançadas, cultos de aniversários e até mesmo de sepultamento.
Culto de Aniversário da Fátima na casa dela
O
PRIMEIRO CULTO DE SEPULTAMENTO da igreja que foi feito em Januária foi o da
Fátima, uma nova convertida, filha da dona Maria e seu Manoel da padaria (como
era conhecido), ela foi para a igreja em busca de conforto e força para
enfrentar o câncer que havia contraído, em razão disso a igreja começou a orar
intensamente para que o Senhor a curasse, porém isso não estava no projeto do
Senhor. Cria-se até mesmo que o Senhor poderia ressuscitá-la, pois Ele havia
falado que estaria com ela e a abençoaria. Muito abaladas pela perda de uma
irmã que aprenderam a amar e não sabendo como proceder ligaram então para o
Presbitério e foram orientadas pelo pastor Jabes. Ele mandou que elas mesmo
fizessem o culto e que lessem o texto em Apocalípse 14:13 “ Bem-aventurados os mortos que desde
agora morrem no Senhor, sim diz o Espírito, para que descansem dos seus
trabalhos, e as suas obras os sigam ”.
Alguém chegou a cogitar
que se pedisse ao pastor de uma outra igreja para ir lá, mas oraram ao Senhor e
com a ousadia do Espirito Santo foram até a residência, havia muita gente ali
chorando, inclusive uma irmã dela que detestava crente . Os únicos servos da
família eram os pais dela. Fizeram então a abertura do culto e na pregação a Aldinha
falou da trajetória de dor e de sofrimento da irmã, mas que ela havia partido
para os braços do Senhor e que o havia aceitado pouco antes de morrer, que
apesar da enfermidade estava feliz pois na presença do Senhor havia encontrado
paz, mas que descansaria de sua dor e de todo sofrimento na Eternidade. O culto
repercutiu na cidade, todos ficaram maravilhados com a forma diferente do culto
da Obra, pois não se orou pelo defunto e sim pela família e nisso o nome do
Senhor foi glorificado!
MINISTÉRIO DO
PASTOR EDWI - Tempos depois o pastor Edwi foi separado pelo Senhor para dar
continuidade ao trabalho do pastor Jabis e com isso o pequeno grupo crescia de
maneira muito especial, ainda no pequeno salão na rua Dom Joaquim, tendo muitas
vezes como ajudador seu genro o diácono Nicanor.
Pedro Julião (obreiro)
Pastor Edwi
PRIMEIRO
BATISMO EM JANUÁRIA:
O primeiro batismo a ser realizado foi em 1981
e aconteceu do outro lado do rio São Francisco, sendo que a igreja atravessou
de canoa , onde desceram as águas a Dora (filha da dona Odete), a Aldinha e a
Conceição. O pastor a fazer o batismo foi o Edwi, auxiliado pelo então obreiro
Chiquinho.
Dora sendo
batizada
Dona
Elza, Odete , Raimunda, Marcia, Dora , Paulinho
ORAÇÃO DE BUSCA AO SENHOR NA PRAINHA
Na sede de se buscar a Deus, de sentir
mais sua Presença e no desejo de receber poder para testemunhar do poder Dele,
a oração na praia pela manhã, afastados de todos foi algo que tornou - se comum
para os irmãos da igreja e foi ali que o Senhor concedeu o dom de línguas, de
interpretação das línguas, cânticos espirituais e a Presença de Deus era viva e
real naquele lugar!
MAANAIM VITÓRIA (ES)
A ida aos Maanains era
algo que ansiava-se muito, era a oportunidade de ser renovado na fé, era o
reencontrar outros irmãos para trocar experiências. Houve uma outra experiência
marcante de Maanaim, foi em 1980, quando saiu de Januária um grupo de irmãos
para irem ao Encontro de jovens em Vitória.
Naquela época as
inscrições eram feitas por Belo Horizonte e foram solicitadas então 7 vagas no
ônibus. Iríamos até Belo Horizonte num ônibus de linha que sairia às 21:00 hs
de Januária e lá nos deslocaríamos da rodoviária para a igreja Central, de onde
sairia o ônibus especial para o Maanaim. Dormimos no ônibus e o Senhor nos deu
um sonho que enfrentaríamos uma grande dificuldade, mas que Ele nos daria
vitória.
Por termos chegado cedo,
aguardamos por muito tempo os irmãos chegarem na porta da igreja e quando por
fim chegou o irmão responsável pelas inscrições nos dirigimos a ele para
fazermos o acerto e entrarmos no ônibus, qual não foi nossa surpresa ao sermos
comunicados que não havia reserva nos ônibus para a igreja de Januária.
Procuramos então o pastor
responsável pelo evento que na ocasião era o Leonídio que confirmou a informação do irmão, se
desculpado e dizendo que infelizmente teríamos que voltar para Januária. Nos
lembramos do sonho, clamamos ao Senhor e ficamos ali a espera de um milagre. O
pastor atarefado e ansioso por sair com os ônibus ficou olhando, sem entender
porque nós ainda estávamos ali, mas qual a surpresa, após fazer a conferência e
colocar todos os irmãos inscritos dentro dos 3 (três) ônibus, ele viu que
estava sobrando 2 lugares, embora não estivesse faltando ninguém, e um tanto
sem jeito ele nos chamou e disse que teria vaga só para alguns de nós, mas
ninguém quis ir e deixar os outros e o milagre aconteceu, pois por solicitação
do pastor fomos entrando um a um até que todos se assentaram, não ficando
ninguém e o nome do Senhor foi glorificado!
Maanaim: Edilene
, Aldinha, Dora, Janice Conceição e Dilza
E
assim o Senhor foi acrescentando outros irmãos na igreja tais como: Elisdete e
filhos, a Janice que teve a experiência de aceitar ao Senhor no período de sua
primeira gravidez, a Julia, dona Elza e sua filha Helenita, a Dilza (que logo
começou a aprender tocar violão com a Márcia vindo a se tornar instrumentista
também).
Marcia, Dilza,
Carlos , Dora, Paulinho
PRIMEIRA
APRESENTAÇÃO DE CRIANÇA NA IGREJA
Em outubro de 1981 o pastor Acir fez pela primeira uma
apresentação de criança na igreja, apresentando ao Senhor a Fernanda filha da
Janice ainda no pequeno salãozinho na
Dom Joaquim 70.
PASTOR
ACIR
JANICE
E VISITANTE J
JANICE E A FERNANDA
A IGREJA MUDA O NOME: DE IGREJA
CRISTÃ PRESBITERIANA PARA IGREJA CRSTÃ MARANATA
EM
1981
houve algo que chamou a atenção de todos e que veio para acender mais ainda no
coração da igreja o ardente desejo de proclamar a volta de Jesus, foi esse o
momento em que o “ vem Jesus! ” da igreja se fez ouvir mais intensamente,
atravessando cidades, estados e até países. Nesse ano a igreja deixaria de ser
chamada de Igreja Cristã Presbiteriana e passaria a ser denominada IGREJA CRISTÃ
MARANATA, pois o Senhor deu uma revelação ao Presbitério que a
mudança de nome era para que quando qualquer pessoa, crente ou não, falasse o
nome de nossa igreja ela estaria proclamando a volta de Jesus, pois a palavra
Maranata significava “Vem Jesus” e que essa seria a nossa missão , pregar a
volta do Senhor Jesus, conforme estava escrito na bíblia na carta de Paulo, I Coríntios capítulo16 versículo 22.
Esse fato causou muita
alegria e encheu o coração do povo de Deus de ânimo e fé numa Eternidade ao
lado de Jesus. E assim no Maanaim de Vitória foi colocada também uma imensa
placa, onde de longe se via escrito a palavra Maranata!
I CORÍNTIOS 16:22
O Senhor
foi salvando outras pessoas, a Antônia e Dora Sá , o Alex, sobrinho delas (que com 6 anos apenas foi muito determinado,
escolhendo obedecer o chamado do Senhor a atender a ordem de sua família, para
não frequentar mais a igreja e foi também a primeira criança a ser batizada com
o Espirito Santo e a receber o dom de línguas, era maravilhoso ver que na Obra
do Senhor as crianças também eram instrumentos nas mãos de Deus )., a Geralda
Lima e sua amiga inseparável a Carmelita , a Nilda. Milagrosamente o Senhor foi
chamando famílias inteiras cmo: A Augusta e seus filhos Deraldo e Edilene e seu
sobrinho Edson ,eles possuíam uma fazenda onde de vez em quando o pequeno grupo
ia para orar e interagir, a Roseli, a pequena
Kelly (que sendo ainda uma criança foi usada pelo Senhor para levar para
a igreja seus pais Antônio Martins e Brasilina e também seus irmãos Ricardo, Valéria , Márcio e Fred (eles também tinham
uma fazenda onde foram feitos muitos retiros com a igreja).
RETIROS DA IGREJA
Bethinha - Edson e Deraldinho (visitavam a
igreja ainda)
Fernanda com 1 ano
Como não havia culto no salão as sextas
feiras, os irmãos se reunião na casa da dona Geralda para ali fazer o Culto do
Lar, e foi assim que o Senhor fez o chamado do Amirson, sua esposa Rosangela e
seus filhos Ana Cecília, Estevão, André e depois nasceu a Ana Cristina.
Posteriormente
vieram o Nonato, Alvina e seus filhos Cidinha, Madalena e o José Carlos e sua
esposa Terezinha e filhos Júlio César, a Dália e seus filhos, Nice, Gessé e
Doriedson, os irmãos da Dilza: Roberval, Adelson e Adilson Guedes, Jadete,
Darc, Neide, Lecir (que se casou com Deraldinho), Davi, Marlene, Hulda, Marizete,
Aparecida, João Carvalho, João Carneiro, Jailton , Robson, Maria e seus filhos
Jailton e o Robson, Gervásio , Elidia, Adailton, Robertinho e sua mãe, Marcone
e seu irmão Madson, Antonio Arnaldo, Aurea, José Elder, Fabricio, Doracy,
Doradilma, Charles, Lucia e seus filhos Vanessa, Vinícios e Samuel, Maria
Pereira (que morava na Formosa (lugar distante 6 km da igreja) e tantos outros.
Sendo que alguns destes irmãos foram acrescentados quando a igreja já se
reunia no templo da rua Treze de Maio.
A igreja no início da Obra era incansável
nos trabalhos de evangelização saindo as ruas em grupo, cantando louvores e
distribuindo folhetos nas casas e nas ruas, ora de dois em dois ou mesmo
fazendo cultos nas praças, em meio ao sol causticante. Um trabalho que foi
muito eficaz também foi a serenata nas casas, onde por volta das 23:00 horas, um
grupo de servos saia em silêncio para cantar louvores nos lares, levando assim
uma mensagem de fé, ânimo, de paz e esperança aos corações necessitados.
Fazia-se tudo conforme foi ensinado por Bethinha, quando ainda estava com a
igreja.
Outra atividade existente na igreja e que
se fazia com todo amor no coração era a madrugada, realizada à princípio as
5:00 horas da manhã, onde ainda escuro o grupo de irmãos deixava o aconchego de
suas camas para ir chorar aos pés do Senhor suplicando pela salvação das almas
perdidas, que o Senhor desde o princípio falara que salvaria na cidade. Em
época de muito frio, no escuro e silêncio da madrugada aquele pequeno grupo do
início ia até mesmo enrolado em seus cobertores, a pé ou de bicicleta, mas
jamais deixaram de cumprir a revelação do Senhor. Tempos depois por orientação
do Senhor a madrugada passou a ser as 5:30 hs e hoje as 6:00 da manhã .
A prática do jejum até as 9:00 era algo que
todos, sem exceção fazia, principalmente aos domingos, onde por revelação do
Senhor orava-se pelo crescimento da Obra, levantamento de obreiros e também
pelo uso dos dons espirituais.
Quanto ao grupo de
intercessão constituído por Carlos, dona Odete, Conceição, Marcia, Aldinha,
Dora e Dilza, esse as quintas feiras,
fazia até ao meio dia, porém no término de um culto o Senhor deu uma revelação
que era para o grupo jejuar 24 horas, Todos ficaram assustados, afinal nunca se
fizera um jejum tão prolongado, ainda que o motivo do jejum não foi revelado pelo
Senhor e nem mesmo isso impediu que a revelação fosse cumprida. No culto da
noite seguinte pode-se entender o porquê da revelação do jejum, pois um dos
visitantes que era tio da Dilza estava enfermo e pediu oração e quanto ele se
ajoelhou para receber imposição de mãos houve uma manifestação que não foi da parte de Deus na
vida daquele homem, mas o próprio Senhor através dos dons de língua e
interpretação repreendeu o espirito maligno e curou o homem que voltou para a
roça, onde morava.
DIACONATO:
E assim para crescimento
e solidificação da Obra do Senhor, através do ministério do pastor Edwi o
Senhor mostrou que 3 (três) varões seriam separados para o diaconato, mas que
um enterraria o talento. E assim na manhã de domingo onde os 3 diáconos seriam
levantados, só estavam presentes o Edson e o Amirson, que receberam o
diaconato, quanto ao terceiro seria o Deraldo, porém ele deixou de ir ao culto
para ir na sua fazenda, se cumprindo assim a profecia do Senhor.
O Antônio Martins foi o
terceiro diácono a ser levantado, e ele zelava como ninguém pela casa do Senhor,
porém não foi levantado no ministério do pastor Edwi e sim do pastor Getro.
O
Edson era tímido, calado, calmo, mas muito fiel ao Senhor (Ele era solteiro, pois na época ainda se levantava diácono e também
pastores solteiros).
O Amirson era calmo também, voz mansa, pausada, como
se estivesse dando tempo para pensar no conselho que daria a pessoa, sempre com
uma palavra certa para dar ao servo que dele necessitasse, era ponderado e
prudente em suas atitudes e nos conselhos que dava.
Antes do Amirson e do Edson
um outro servo já havia sido separado para o diaconato, mas não na igreja de
Januária foi o Carlos, porém isso ocorreu quando ele foi morar em Vila Velha, havia
ido procurar emprego e lá o Senhor o levantou. Como não deu certo o serviço que
arrumara ele retornou para Januária, já como diácono.
Um dos obreiros que esteve em Januária, pessoa
amiga e amado por todos, vindo de Belo Horizonte foi o César Mota, hoje ele é
pastor. A casa da dona Odete era o local onde o pequeno grupo se reunia sempre
fosse para orar, para simplesmente conversar ou mesmo lanchar. Tudo acontecia
ali inclusive as pessoas que vinham de fora eram recebidas com muita alegria e
satisfação
César Mota, Julia, Marcia e Carlos (diácono)
Posteriormente o pastor
Eli foi enviado do Presbitério para ver o terreno da igreja tinha e
providenciar o necessário para dar início a liberação da construção e segundo
ele, se tivesse vindo antes, ao invés da construção do templo, ele teria
indicado uma outra alternativa que na época era chamada de nave (era um projeto
do templo que só construía uma parte, realizando o restante à medida que se
fazia necessário, quando o número de membros ia crescendo). A Aldinha ao ouvir
aquilo lhe disse: Então foi por isso que o Senhor não o deixou vir antes, pois
ELE nos prometeu que seria construído um
templo e não uma base, ele riu e disse que a igreja de Januária era de fé.
Em uma certa ocasião a igreja recebeu no
pequeno salãozinho da Dom Joaquim a visita dos pastores do Presbitério: Clarício
(com seu inseparável acordeon que todos acharam um instrumento estranho para
tocar nos cultos) e o Elpídio. Naquela noite o salão quase estremeceu com os
louvores cantados ao som do solo da grave e muito bonita voz do pastor Clarício
e a sua eximia habilidade para tocar seu acordeon e ainda a impactante mensagem
do pastor Elpídio , onde ele apresentou a Obra revelada pelo Espírito Santo, que
o Senhor estava realizando em nosso
meio, como sendo um tesouro precioso, vindo como um presente de Deus
para a igreja Cristã Maranata, sendo ela uma forma de vida do servo que deseja
estar com Jesus um dia na eternidade.
O culto foi tão
maravilhoso e o Senhor visitou a igreja de maneira tal que parecia que
estávamos no céu e mais uma vez através dos dons espirituais (línguas e
interpretação) Deus falou conosco e disse que continuássemos crendo nas Suas
promessas, que um templo seria construído naquela cidade, para que o nome Dele
fosse glorificado e que um dia olharíamos para trás e testemunharíamos o Seu
Poder!
Nessa época as pessoas
diziam que aquela igrejinha nunca iria crescer, pois era uma igreja só de
meninas, que elas eram loucas, que não viviam, mas vegetavam. Foi para a igreja
motivo de grande orgulho e alegria quando numa missa o padre da cidade deu
testemunho dos jovens da igreja Maranata, que dedicavam sua juventude para o
trabalho da Obra de Deus, sempre com bíblia nas mãos evangelizando as pessoas e
que os jovens católicos deveriam seguir nosso exemplo de vida e de fé.
Pr Claricio, Aldinha, pastor Elpidio e Conceição
Pr Elpidio e um grupo de Januária no
Maanaim
Em 1982 quando um grupo de servos foi
novamente ao Maanaim foi chamado para
conversar com o pastor Barros (presidente da ICM na época ), esteve presente
também nessa reunião o pr. Dodd , pr. Jedeoti e ainda uma comissão de pastores.
Logo começaram a fazer muitas perguntas acerca de como funcionava a igreja em
Januária e após as respostas que foram dadas pela jovens servas, foi definido
que não seria mais Caratinga a dar assistência
a Januária, o pastor Barros disse que a partir de então Belo Horizonte seria
responsável pela igreja, por estar mais perto de
Januária e dirigindo-se a
um pastor que chamou de Getro lhe falou se ele poderia se deslocar pelo menos
uma vez por mês para pastorear a igreja de Januária e foi ai que começou a
brava trajetória do amado pastor Getro. Muitos pastores passaram pela igreja de
Januária: Pastor Acir, pastor Leonídio, que chamou a atenção pelas duas bíblias
que sempre carregava, alto, distinto, era juiz de direito, professor de
seminário, humilde e muito educado, fez muitas visitas onde levava com
segurança uma palavra de esperança para as pessoas e também a exposição do que
era Jesus para nós. Era uma alegria tamanha a presença dele em nosso meio, pois
nos dava a certeza que a igreja de Januária apesar de ser pequena e no norte de
Minas era importante e percebida por Belo Horizonte. Vieram alguns pastores de
Belo Horizonte dar assistência a Januária até o pastor Getro ficar como pastor
definitivo. Pr Valter, muito sério, quase que zangado, mas trazia uma doçura
dentro de si e muito amor pelo rebanho e pela Obra, deu uma contribuição muito
boa na assistência a igreja de Januária através de suas mensagens um tanto
doutrinárias, José Rosa, Otávio e outros.
Análise e preparação para aprovação do projeto de construção
do primeiro templo de Januária.
O pastor Leonídio de Belo
Horizonte, nos aconselhou que um obreiro participasse de uma importante reunião
do presbitério, na cidade de Divinópolis- MG. , pois seria fator decisivo para aprovação
da construção. Tarefa que coube ao
diácono Amirson Rabelo, comparecendo àquela reunião levando o Livro Caixa da
Igreja e todas informações necessárias. Assim iniciou a aprovação do projeto da
construção do templo.
Relatou o irmão Amirson que durante reunião em 1983,
no momento que o Tesoureiro do Presbitério tinha a palavra, salientou o nome da
igreja de Januária, como uma da mais fieis nos dízimos e nas ofertas.
Veio um projetista do Presbitério para fazer o projeto
da igreja, era um diácono que se chamava Valter, muito educado e falante, sua
inteligência e habilidade em construção era notória.
Posteriormente o pastor
Eli foi enviado do Presbitério para ver o terreno da igreja tinha e
providenciar o necessário para dar início a liberação da construção e segundo
ele, se tivesse vindo antes, ao invés da construção do templo, ele teria
indicado uma outra alternativa que na época era chamada de nave (era um projeto
do templo que só construía uma parte, realizando o restante à medida que se
fazia necessário, quando o número de membros ia crescendo). A Aldinha ao ouvir
aquilo lhe disse: Então foi por isso que o Senhor não o deixou vir antes, pois
ELE nos prometeu que seria construído um
templo e não uma base, ele riu e disse que a igreja de Januária era de fé.
MINISTÉRIO
DO PASTOR GETRO -
Quando o pastor Getro chegou em Januária a igreja tinha
um grupo de pessoas mais ou menos 40
vidas e assim começou uma nova etapa, onde através de seu ministério ele estruturaria
a igreja administrativamente e passaria a dar uma assistência mais contínua e
menos esporádica já que antes levava-se até 6 meses sem vir um pastor, coisa
que jamais abalou a fé de um pouco que realizava a Obra do Senhor com muito
amor e união, viviam segundo à Palavra: “ Chorai com os que choram e alegrai-vos
com os que se alegram”, a luta de um era de todos e a alegria de um era motivo
de glorificação por parte de todos, também! A exemplo da Palavra, onde se
falava da união da igreja primitiva a igreja de Januária também era muito unida,
vivendo em total comunhão uns com os outros, se ajudando quer materialmente,
quer em oração.
A casa da Janice, do Amirson e do Antônio
Martins passaram a ser os locais onde os pastores e os irmãos que vinham de
fora eram recepcionados para lancharem ou fazerem as refeições e assim como na
casa da dona Odete anteriormente, tudo era feito com voluntariedade e muita
alegria.
A igreja tornou-se uma família e tudo era
motivo de festa e buscavam ocasião para se reunir, principalmente em data de
aniversários!
Irmãos reunidos para comemorar o aniversário de uma serva
O pastor Getro trouxe a igreja uma segurança muito grande e a certeza de que agora a Obra cresceria de forma gloriosa naquele lugar, pois ele era um guerreiro na fé e no trabalho para o Senhor, trabalho esse que era um exemplo para todos.
PASTOR GETRO
Pastor Getro foi um desbravador que descortinou a Palavra de Deus e a apresentou Obra do Espírito Santo no norte de Minas tendo como base a igreja de Januária. Seu ministério conseguiu unir milagrosamente cidades que distavam quilômetros uma da outra, tornando-as irmãs na fé. Saindo de Belo Horizonte (que era a igrejas mais próximas de Januária na época) até a Bahia, cerca de 1.000 km, aproximadamente hoje há por volta de 150 templos e salões de pregações, são muitas cidades, todos fruto do trabalho e abnegação de um servo fiel a Deus, que escolheu realizar a Obra, onde quer que o Senhor o enviasse, sem olhar para as barreiras ou limitação humana. Não tinha carro, ia de ônibus e jamais ninguém o viu murmurar e o sol, a chuva, o calor, o frio, a enfermidade ou o cansaço, nada nem ninguém o impedia de viajar para realizar a Obra.
GRUPO DE
JANUÁRIA NUMA EVANGELIZAÇÃO NA BAHIA
Edilene , Jadete , Marcia, Tonha e Darc
Pastor Getro era um homem muito simples e
humilde de pouco conhecimento de conteúdo escolar (tinha apenas a 3º
série primária), mas de vasta experiência de vida e também na Obra do Senhor e
chamava a atenção sua voz grave, seu porte alto e olhos bem azuis.
Seu jeito
sábio de conduzir as reuniões, onde ele passava sempre que necessário o grupo
de louvor e também o grupo de evangelização (como antes o grupo de servos
separado para fazer a evangelização era denominado), as muitas vigílias que se
realizaram e também os retiros, onde se deslocava para a fazenda do Antônio
Martins ou em outros lugares propícios para tal. Ali ele separava a igreja em
grupos para ouvir a voz do Senhor e com isso todos eram renovados na fé. Na
hora do almoço ou lanche as famílias se juntavam para comerem o que haviam
levado, quanto aos que não tinham família ali, nunca ninguém ficou sem comer,
antes pelo contrário acabava comendo mais do que os outros, por serem convidados
a participar junto com todo o grupo, era como a igreja primitiva, reunida com
alegria e singeleza de coração no corpo e no partir do pão.
A autoridade do
Espírito com que ele pregava era algo notório também, pois tinha muita graça e
ousadia para entregar os dons espirituais e assim a Obra do Espírito foi sendo
consolidada não só em Januária, mas também em muitas cidades onde o povo ainda não
tinha a luz da Palavra e a benção da salvação. Ele ensinou para todos que o
trabalho na Obra tem sempre uma recompensa e que quando se sai para realizá-lo,
Deus cuida de nós e de nossa família.
Começou-se então a
preparação para o sonho de anos que era o de se construir o templo em Januária,
benção tão desejada e prometida pelo Senhor através dos dons. Rua Treze de maio
255.
CULTO DE GLORIFICAÇÃO REALIZADO NO LOTE ONDE SERIA O TEMPLO
Houve
um culto de glorificação no lote onde seria construído o templo. Conceição fez
o período de louvor
CONSTRUÇÃO TEMPLO:
Iniciou-se a construção em maio de 1983 sendo
finalizada em dezembro de 1983 e a consagração foi em 08 de janeiro de 1984.
José Carlos, Roberval, Amirson, Adelson, Pr Getro, Conceição, Dora,
Alvina, Elias, Marcone, Aldinha
Dora Borges, Aldinha , Marcia, Pr Getro e Zuza (trabalhador
na construção)
Dora Borges envernizando os bancos
Portão do
templo
Lateral da igreja em fase final
Chegou o dia tão esperado e foi uma semana de festa e
muita alegria , teve evangelização e vieram irmãos de outras igrejas para
cantarem , cada igreja um dia: Porteirinha, Pinhui (pastor Geraldo) e o
Presbitério enviou uma comissão de 3 pastores para realizarem a consagração do
templo, foram eles o pastor Eli que pregou com muito poder falando da cura da
alma e dando testemunho do milagre que o
Senhor realizou ao curar um jovem, o pastor Jaime que conduziu o período de
louvor e o pastor Clarício cantando louvores que penetrou no coração de todos
que em plena comunhão com Deus o ouviam cantar , sendo com isso visitados pelo
Espírito Santo.
Foi uma noite memorável e inesquecível para todos os presentes,
o templo estava cheio e pessoas que nunca se imaginou atendeu o convite e
esteve presente no culto e houve conversões.
TEMPLO EM JANUÁRIA
A
construção do templo foi um grande marco da Obra na cidade de Januária!
NÃO a nós, SENHOR, não a nós, mas ao
teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade.
Porque dirão os gentios: Onde está o
seu Deus?
Mas o nosso Deus está nos céus; fez
tudo o que lhe agradou. (Salmos
115: 1-3)
Depois
de uma grande festa veio também uma luta, um acontecimento que trouxe tristeza
para a igreja, mas Deus transformou a dor em alegria! No dia seguinte a
consagração do templo os pastores que vieram do Presbitério (Espírito
Santo),viajaram para a sua cidade de origem, levando com eles de carona até
Belo Horizonte as servas Conceição e a Aldinha, que seguiriam para São Paulo,
onde moravam seus pais e ainda pela manhã no trecho Mirabela a Motes Claros o
carro em que estavam desgovernou, perdendo totalmente a direção, capotando
algumas vezes. Estava iniciando ali uma árdua batalha, pois a Aldinha, única a
se machucar teve fratura de vértebras e luxação de medula, motivo esse que a
fez paralisar totalmente os braços e as pernas.
O diagnóstico era unânime entre a junta médica
que a atendia, ela ficaria tetraplégica para o resto da vida. Um médico amigo
da família ao ser perguntado sobre a situação dela chegou a dizer que rasgaria
seu diploma se ela ficasse de pé!
A noite, no primeiro culto que estava sendo
realizado no templo em Januária , culto de glorificação o Senhor que sonda os corações, falou com a
igreja que Ele não estava dormindo no momento em que aconteceu o acidente, mas
que Ele revelaria no momento certo o porquê Dele permitir que aquilo
acontecesse. Nessa mesma noite no
hospital onde a Aldinha estava internada o Senhor como que num milagre usou-a,
mesmo enferma em interpretação para falar com os pastores que não ficassem
angustiados, nem se culpando, pois Ele tinha o controle de tudo e era
necessário que aquilo acontecesse. O pastor Clarício foi para o banheiro, para a Aldinha
não ver e lá rompeu em prantos, pois o Senhor respondeu justamente a pergunta
que ele angustiado e com muita tristeza no coração estava fazendo dentro de si.
Em
pouquíssimo tempo Deus operou milagrosamente colocando a Aldinha de pé
novamente, andando com o auxílio de bengala na verdade, mas para um quadro
gravíssimo, considerado irreversível pela medicina até hoje, o levantar da cama
foi considerado por todos um grande milagre onde o nome do Senhor foi
glorificado por crentes e não crentes.
Desse
acidente resultou a salvação dos pais e da família da Aldinha e estes foram
usados para da início a Obra no bairro onde moravam, sendo posteriormente construído o
templo na Vila Ema. Anos depois com a mudança de seus pais para a cidade de
Itacarambi deu início também ali a Obra do Senhor, resultando mais uma vez em
salvação de muitas vidas e também na construção de mais um templo, fruto da
profecia dada pelo Senhor no dia do seu acidente. Foi então o momento em que se
conseguiu entender o que o Senhor disse acerca de que Ele havia permitido o
acidente e que Ele não estava dormindo no momento em que o mesmo aconteceu.
A Obra do
Espirito Santo que começou em Januária rompeu barreiras e cruzou cidades e
estados!
A igreja de Vila Ema (São Paulo), onde os
cultos começaram na casa dos pais da Aldinha , como resultado de um sonho que o
Senhor lhe deu, ainda paralítica no hospital em São Paulo, onde ficou internada
e no sonho um culto estava sendo realizado na casa de seus pais, porém passados
5 minutos alguns vizinhos chegavam para participar do culto e então sua família
teve que se levantar para dar lugar para eles. Na Igreja de Itacarambi os
cultos também eram realizados na casa do diácono Jairo e sua esposa Cleonice, tendo
a ajuda das filhas Marisa (instrumentista), Maisa, Léia e a Dina. Na Igreja de Rocha
Leão (Rio de Janeiro) onde os cultos começaram na casa da dona Sebastiana, mãe
das jovens que moravam no Rio e que em sua vinda a Januária conheceram a Obra.
Dora Sá por motivo de trabalho mudou-se para Rocha Leão e ali ensinou as irmãs
, novas convertidas tudo aquilo que aprendera de Obra em Januária e com isso essas
3 (três) igrejas foram geradas como frutos da Obra do Senhor em Januária
.
Pr Getro, Aldinha
e Jairo (Diácono ICM Itacarambi)
Jairo e Cleonice
Sebastiana, Hellen, Leandro (ICM Rocha Leão), Alex -
Maanaim – Silvana iniciou a Obra em Rocha Leão
O
Senhor deu um sonho a uma serva onde ela entrava na igreja e via muitas
bandejas de ceia , uma em cima da outra, preparada para que todos ceassem, essa
serva mudou-se de Januária e quando retornou de férias alguns anos depois, pode testemunhar,
glorificando ao Senhor a benção de ver cumprido o seu sonho, pois teve a
oportunidade de participar de um encontro realizado num colégio na cidade de
Itacarambi, ao entrar e olhar para o púlpito viu para sua surpresa e glória do
Senhor, em cima muitas bandejas de ceia, uma em cima da outra.
Com o templo de Januária
a Obra teve um impulso na região e muitas coisas aconteceram, eventos marcantes
na vida de todos e também essenciais para o crescimento espiritual do povo de
Deus.
PRIMEIRO
CASAMENTO NO TEMPLO:
O
primeiro casamento foi do Deraldinho e da Leci e foi um motivo muito grande de
alegria e de orgulho, para nós, pois agora tínhamos um templo bonito para
apresentar para a cidade, para a sociedade e para as pessoas que ao longo dos
anos perguntavam onde seria realizado um casamento, caso alguém de nossa igreja
fosse se casar, já que só tínhamos um pequeno e velho salãozinho.
Com o crescimento da Obra,
os servos se deslocavam com alegria para outros locais onde havia encontros com
o objetivo de estruturar também a Obra do Senhor nesses locais, tais como
Porteirinha, Janaúba, Carinhanha (Bahia), Itacarambi entre outros.
Lauro,Montes Claros) Aldinha, pr Getro, Conceição, Alberto
Hellen
(Rocha Leão) Aldinha, Adalton, Darc
ENCONTRO JANAUBA
ENCONRO EM PORTEIRINHA
Jadete, Kelly , Darc,
Edilene e Vanuza
Pastor
Getro que já havia mudado para a cidade de Montes Claros e foi muito usado pelo
Senhor para que muitas outras igrejas fossem abertas. Januária já não era mais
a cidade central, devido a termos muitos irmãos de outras localidades mais
próximas de Montes Claros do que de Januária: Patis, Buenópolis, Mirabela, Porteirinha,
Janaúba e outras localidades próximas a cidade de Montes Claros. no sentido
Belo Horizonte.
Acontece então o primeiro seminário, de grande porte, cumprindo-se
assim em parte, a profecia que o Senhor deu ao pastor Jonas quando esteve em
Januária, que nossa região ainda teria um Maanaim e foi com muita alegria e
certo orgulho que recebemos a presença de professores do Seminário de Vitória
(ES), que foi a Sara Dodd e o pastor Dodd, entre outros pastores de seminário
de Belo Horizonte:
Leonídio, Elson e ainda vieram os pastores Otávio, Geraldo (de Pinhui) e outros
mais. Foi criada uma secretária com tickets e crachás, tudo nos moldes do seminário
em Vitória e a secretária responsável foi a Aldinha.
Secretaria
montada para fazer as inscrições das igrejas participantes – Montes Claros-
Aldinha (Secretária)
Esse seminário foi o primeiro de
muitos outros que se realizaram, sempre
contando com apoio do Presbitério que
via com muito carinho a Obra que o Senhor estava realizando em Januária.
CHAMADOS POR DEUS PARA O MINISTÉRIO DA PALAVRA
O Senhor separou,
dando unção e o minitério da palavra para alguns servos tais como: O Edson (pastor), Jailton (pastor) Roberto
(pastor), Adailton (pastor), Fabricio (pastor), Gessé (pastor) , Antonio Arnaldo (pastor) Geraldo (pastor) , Adilson,
(pastor) e hoje coordenador de Januária.
Em Itacarambi o Jesuino (pastor) e o Geraldo (pastor), o Charles (ungido).
CRIANÇAS, INTERMEDIÁRIAS, ADOLESCENTES E JOVENS – TRANSMISSÃO
DA HERANÇA
“ Para que temas ao Senhor teu Deus, e guardes
todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o
filho de teu filho, todos os dias da tua vida, e que teus dias sejam
prolongados.
Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e
de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.
E as ensinarás a teus filhos e delas falarás
assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te “. (Deuteronômio 6:2,5,7)
OUTRAS GERAÇÕES CHAMADAS PARA DAR CONTINUIDADE A
REALIZAÇÃO DA OBRA
Maisa, Marisa (Itacarambi), Fernanda, Ana Cecília, Thamyres,
Ana Cristina , Renata
E ainda:
Marcela, Marcio,
Valeria, Ricardo, Fred , Madalena, Samuel, Estevão, André , Giovana ,
Alex (Diácono) e Ricardo
(Diácono)
IN MEMORIAN - LEMBRANÇA
QUERIDA:
Então dirá
o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino
que vos está preparado desde a fundação do mundo ( Mateus 25:34)
Como não mencionar os fíeis que
trabalharam nessa Obra, que já partiram
para descansar nos braços do Senhor, foram recolhidos, mas tendo a certeza de
que teriam direito ao galardão pelo trabalho realizado com amor , com
dedicação, abnegação, e acima de tudo com a certeza que no momento em que
chegassem nas moradas celestiais contemplariam o rosto do Seu Salvador e receberiam
a coroa de ouro, com pedras preciosas , por terem lavado suas vestes no Sangue
do Cordeiro e terem seus nomes escritos no Livro da Vida!
Ivone, Geralda, Paulinho,
Fatima, Alvina, Eunice, Nice ,
Lana, Carmelita , Nina , Zé Carlos,
Terezinha, , João Carneiro, Deraldinho e
os diáconos Antonio Viana, Antonio Martins e Jairo ... e tantos outros, que tanto
zelaram pela casa do Senhor , sempre prontos a realizar a Obra.
Sê fiel até a morte e
dar-te-ei a coroa da vida. (Apocalipse
2:
HOMENAGEM ESPECIAL
AO
PASTOR GETRO MOISÉS DE SOUZA
Que
foi um desbravador que descortinou a Palavra de Deus e a apresentou Obra do
Espírito Santo no norte de Minas tendo como base a igreja de Januária. Seu
ministério conseguiu unir milagrosamente cidades que distavam quilômetros uma
da outra, tornando-as irmãs na fé. Saindo de Belo Horizonte (que era a igrejas
mais próximas de Januária na época) até a Bahia, cerca de 1.000 kilômetros
aproximadamente hoje há por volta de 150 templo e salões de pregações, são dezenas de cidades, todos
fruto do trabalho e abnegação de um servo fiel a Deus, que escolheu realizar a
Obra, onde quer que o Senhor o enviasse, sem olhar para as barreiras ou
limitação humana. Não tinha carro, ia de ônibus e jamais ninguém o viu murmurar
e o sol, a chuva, o calor, o frio, a enfermidade ou o cansaço, nada nem ninguém
o impedia de viajar para realizar a Obra.
COMENTÁRIO E EXALTAÇÃO AO DEUS TRIUNO POR SUA
OBRA EM JANUÁRIA
A igreja Cristã Maranata em Januária está
fazendo 40 anos, são 4 décadas onde indubitavelmente tem se podido ver a
atuação do Espírito Santo nessa cidade, ora salvando almas, ora libertando dos
vícios, ora curando as enfermidades ou mesmo solucionando problemas insolúveis,
enfim atuando milagrosamente no meio de um povo que desde o princípio escolheu
deixar o pecado que escraviza a alma do homem e caminhar guiado por uma luz
divina, capaz de dar ânimo e alegria ao coração aflito num mundo tão
conturbado. Esse mesmo Espírito que tem dado entendimento que o homem só pode
entrar na Eternidade se ele tiver um encontro verdadeiro com Jesus,buscando uma
transformação de vida por saber que a bíblia diz que “ sem santificação ninguém verá a Deus”!
Grandes
coisas fez o Senhor pelo seu povo em Januária , uma igreja fiel que começou
através da vida de uma jovem que veio determiada a trabalhar na Obra do Senhor
e a ganhar vidas para Jesus e ELE honrou cada madrugada , cada jejum, ouviu a
oração de um pequeno e fiel grupo, que dia a dia chorava a seus pés, pedindo o
sustento espiritual e que fosse manifestada a sua glória no processar dos
cultos, para que a cidade cresse no Deus que pregavam, um Deus maior que
tudo,capaz de salvar e transformar a vida do pecador.
Que dizer de um Deus Soberano que ao longo
desses 40 anos fez no meio do seu povo em Januária, o que ELE
fez no meio do povo de Israel, operando o impossível e nunca deixando faltar o
recurso da sua graça , antes provendo o
necessário para que todos crescessem que mesmo em meio ao calor do deserto Ele
estaria Presente, operando a salvação e multiplicando milagrosamente ao longo
desses anos o número dos salvos, que guiados pelo Espirito Santo realizariam a
Sua Obra. Esse mesmo povo que tem se preparado para um dia , O grande dia, quando
terminar aqui sua carreira e após ter combatido o bom combate, guardado a fé,
possa enfim descansar das suas obras e finalmente entrar com um gozo inefável
na prometida Jerusalém e junto com todos os irmãos que partiram lutando nessa árdua
batalha, descansem nos maravilhosos braços do Senhor Jesus! Só o Senhor é Deus!
MARANATA, Vem Senhor Jesus!
VEM! VEM! VEM!
HISTÓRICO DO INÍCIO DA IGREJA
CRISTÃ MARANATA EM JANUÁRIA
DATA: 20/03/2016 - RIO
DE JANEIRO
AUTORA: ALDENICE BARBOSA DE LACERDA
(ALDINHA)
Visite o Blog da História
da ICM em Januária, relatada por Amirson Rabelo